Perseguido sou eu,
Por quem? Eu não sei, apenas sinto.
Sopram-me ao ouvido bafos de terror,
Com um toque de ódio e inveja,
Querem-me matar? Talvez!
Duas almas me protegem,
Uma de cada lado.
Como tinha Cristo ao seu lado dois ladrões
Á hora da sua morte.
Talvez seja apenas superstição!
Sinto o frio, sinto-me numa morgue,
Não sei como, estando eu rodeado de vivos.
Talvez a amizade seja frio! O amor? Gelo!
Ou apenas seja tudo um medo incontrolável.
Medo de viver? Medo de morrer? Não sei.
Mas sem medo não se pode viver,
Nem sem dor e sofrimento.
Por serem a absoluta prova,
Prova de ser humano e não Deus.
E a imortalidade indigna,
Troca-se por uma morte gloriosa!
Tiago Oliveira 4/02/2010
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