quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Irmão Lobo

Lobo, desejo insaciável
De consumir vidas.
O cão dos Deuses!
Perseguidor do Sol e da Lua,
O anseio do poder absoluto.

Proteges os bosques da noite,
Tal como defendes tuas crias
Que nascem sem ver.
Tão belo pai és,
Como faminto.

Uivo, chamamento dos ventos
O som da liberdade.
As almas dos indios
Dispersas na natureza
Acham calma e mansidão aos teus pés.

Olhares sábios do além.
Lobo, conta-me tu o que guardas
E saberei segredos,
Aqueles que guardas na natureza
Aqueles que escondes do Homem.

Oh grande matador!
Eu te perdoo todo o sangue que derramas
Dá me apenas a percepção do teu uivo
E saberei o infinito,
Saberei o que nos une.

Meu irmão Lobo...

A ti dedico este poema
Minha bela loba
Criadora do maior império
Minha bela loba.

Tiago Oliveira 28/01/2010

1 comentário:

Anónimo disse...

Que, por entre as linhas dos teus versos, encontres o sucesso que mereces . Tens qualidades, e quando assim é, há que as aproveitar ao máximo .

Força neste projecto ! Até agora, pelo que tenho visto, estás - juntamente com o Fernando - a fazer um trabalho magnífico .

Um grande abraço,
Rafael Marcela