sábado, 23 de janeiro de 2010

Crime

Paredes brancas caiadas de vermelho
Vermelho vivo, vermelho sangue
Um crime, um assassino, uma vitima
Um acto, um instinto, uma consequência.

Inocente ou culpado?

Talvez diga a ciência ser culpado
Na verdade talvez seja inocente,
Só a parede o sabe, e o sangue
E outro alguém que não fala.

Os cães á entrada continuam a ladrar
Ladram fortemente. Avisam?
Ou alegram-se por ser cruel?
Um ritual de excitação!

Não chove cá fora,
Mas a lua brilha totalmente redonda
Que cenário! Digno de um crime,
Se algum crime necessita de dignidade.

Não há arma, não se vê assassino
E talvez tudo o resto também não exista
Será uma ilusão? Um pesadelo?
Ou sou eu a vitima e não o sei?

Estou morto!

Tiago Oliveira 23/01/2010

5 comentários:

Anónimo disse...

Este poema, considero ser a tua melhor escrita, ele prende, não deixa a atenção fugir, está tal qual uma cena de crime, quem o lê não larga.

Um abraço,

jepe

Maria Calão disse...

Adorei, cada pormenor, cada palavra cada verso cada estrofe, simplesmente fantastico.

Beijinhos*

Maria Calão

Rodrigo Mourão disse...

Os meus dois amigos aqui de cima disseram tudo!

Parabéns!

Rodrigo Mourão

Gabriela Lacerda disse...

Pior morte é a que vem de dentro.
Fica bem Tiago, beijinhos.

Anónimo disse...

Adorei este Tiago!
Muito...Bom!
Parabens!
Cindy ^^