Paredes brancas caiadas de vermelho
Vermelho vivo, vermelho sangue
Um crime, um assassino, uma vitima
Um acto, um instinto, uma consequência.
Inocente ou culpado?
Talvez diga a ciência ser culpado
Na verdade talvez seja inocente,
Só a parede o sabe, e o sangue
E outro alguém que não fala.
Os cães á entrada continuam a ladrar
Ladram fortemente. Avisam?
Ou alegram-se por ser cruel?
Um ritual de excitação!
Não chove cá fora,
Mas a lua brilha totalmente redonda
Que cenário! Digno de um crime,
Se algum crime necessita de dignidade.
Não há arma, não se vê assassino
E talvez tudo o resto também não exista
Será uma ilusão? Um pesadelo?
Ou sou eu a vitima e não o sei?
Estou morto!
Tiago Oliveira 23/01/2010
5 comentários:
Este poema, considero ser a tua melhor escrita, ele prende, não deixa a atenção fugir, está tal qual uma cena de crime, quem o lê não larga.
Um abraço,
jepe
Adorei, cada pormenor, cada palavra cada verso cada estrofe, simplesmente fantastico.
Beijinhos*
Maria Calão
Os meus dois amigos aqui de cima disseram tudo!
Parabéns!
Rodrigo Mourão
Pior morte é a que vem de dentro.
Fica bem Tiago, beijinhos.
Adorei este Tiago!
Muito...Bom!
Parabens!
Cindy ^^
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