Lobo, desejo insaciável
De consumir vidas.
O cão dos Deuses!
Perseguidor do Sol e da Lua,
O anseio do poder absoluto.
Proteges os bosques da noite,
Tal como defendes tuas crias
Que nascem sem ver.
Tão belo pai és,
Como faminto.
Uivo, chamamento dos ventos
O som da liberdade.
As almas dos indios
Dispersas na natureza
Acham calma e mansidão aos teus pés.
Olhares sábios do além.
Lobo, conta-me tu o que guardas
E saberei segredos,
Aqueles que guardas na natureza
Aqueles que escondes do Homem.
Oh grande matador!
Eu te perdoo todo o sangue que derramas
Dá me apenas a percepção do teu uivo
E saberei o infinito,
Saberei o que nos une.
Meu irmão Lobo...
A ti dedico este poema
Minha bela loba
Criadora do maior império
Minha bela loba.
Tiago Oliveira 28/01/2010
1 comentário:
Que, por entre as linhas dos teus versos, encontres o sucesso que mereces . Tens qualidades, e quando assim é, há que as aproveitar ao máximo .
Força neste projecto ! Até agora, pelo que tenho visto, estás - juntamente com o Fernando - a fazer um trabalho magnífico .
Um grande abraço,
Rafael Marcela
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