Olhares de outros,
Espelhos da alma
E não do corpo.
Miragens de todas as formas,
Ilusões sem fim.
Ruas, ligações,
Portas, meras entradas,
Janelas, reflexos de vidas passadas
Com tudo o que têm a dar
Ou a esquecer.
Porém...
A cegueira nada deixa ver,
E apalpamos o escuro
Como cava a toupeira o buraco.
Não desse ela os olhos ao sapo
E talvez tudo fosse diferente.
Tiago Oliveira 21/03/2010
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