domingo, 21 de março de 2010

Olhares

Olhares de outros,
Espelhos da alma
E não do corpo.
Miragens de todas as formas,
Ilusões sem fim.

Ruas, ligações,
Portas, meras entradas,
Janelas, reflexos de vidas passadas
Com tudo o que têm a dar
Ou a esquecer.

Porém...

A cegueira nada deixa ver,
E apalpamos o escuro
Como cava a toupeira o buraco.
Não desse ela os olhos ao sapo
E talvez tudo fosse diferente.

Tiago Oliveira 21/03/2010

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