Tudo tem dois pesos,
Uma coisa é certa, o homen é pecador!
O escuro, o sombrio
Onde a morte é pura
E o nosso consciente
Sente o que é medo.
Serpentes enroladas ao pescoço,
Como na forca
Acha o homem a salvação.
Labaredas nos corpos queimados,
Gritos, choros angustiantes
De quem diz ser inocente.
A sentença por vezes é injusta.
O ceifeiro é cego,
Os factos, apenas enganos
Mas a decisão sempre é tomada.
O tribunal da vida,
Crueldade no seu todo.
Quem o vê de frente,
Erguido e não ajoelhado
Por ser essa a sua verdade,
Na morte encontra a sua dignidade
Pois só essa pertence a todos.
Justiça! Cega! Surda! Muda!
Quando começarás tu
A ver, ouvir e falar?
Tiago Oliveira 15/03/2010
6 comentários:
Pocha Tiago :)
perfeito mesmo!
Realmente, qual é que a 'justiça' passa a ser JUSTIÇA! boa reflexao! Tás cada vez melhor!
Continua!
Tiago, és mesmo tu q escreves estes poemas?!
Espectacular mesmo. só jeito. Beijo
Ja tinha saudades.....
E caminhará a justiça para um caminho saudável e sem manchas?
Será a justiça a própria injustiça......
é bom morrer para renascer... a justiça ouve, vê e fala quando cada um de nós assim o decidir... ;)
Mariana Marques
A justiça decide sem nada perguntar a ninguém.
Ela de seus direitos e deveres sabe,
Quem somos nós para os questionar?
Certo é que nem sempre nos agrada a sua justiça.
Mas apenas olhamos ao errado desta justiça,
Que sobre nós governa.
E o que é bom?
jepe
PS: desculpa responder com uma escrita irmão xD, mas não pude resistir ;), mas digo desde já que fiquei embasbacado com o que escreveste. Continua :D, abraço
Tiagao, ja ouvi este poema ontem, lido por ti, e ja te tinha dito o que penso, sinceramente esta mesmo muito bom, arrepiei'me quando o ouvi, de factos as palavras que escreveste estao certas, e é isso que da sentido a poesia, e o sentido do que é transmitido, a poesia nao sao apanas rimas.
Bom trabalho miudo, continua que vais longe ;D
Filipe
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