Lobo, desejo insaciável
De consumir vidas.
O cão dos Deuses!
Perseguidor do Sol e da Lua,
O anseio do poder absoluto.
Proteges os bosques da noite,
Tal como defendes tuas crias
Que nascem sem ver.
Tão belo pai és,
Como faminto.
Uivo, chamamento dos ventos
O som da liberdade.
As almas dos indios
Dispersas na natureza
Acham calma e mansidão aos teus pés.
Olhares sábios do além.
Lobo, conta-me tu o que guardas
E saberei segredos,
Aqueles que guardas na natureza
Aqueles que escondes do Homem.
Oh grande matador!
Eu te perdoo todo o sangue que derramas
Dá me apenas a percepção do teu uivo
E saberei o infinito,
Saberei o que nos une.
Meu irmão Lobo...
A ti dedico este poema
Minha bela loba
Criadora do maior império
Minha bela loba.
Tiago Oliveira 28/01/2010
"If the doors of perception were cleansed, every thing would appear to man as it is, infinite." William Blake
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
À noite...
O vento corre louco pela noite,
O fumo sobe às estrelas,
A alma segue pelo ar
À espera de encontrar,
um porto de abrigo para se refugiar.
A luz ilumina cada canto
Mas os Homens seguem na escuridão,
Procuram o luar
A vida parece não ter razão.
Sozinho espero o dia que não chega.
Tenho medo de perder o que é nosso,
Tenho medo de isto ser ilusão,
Tenho medo que estas palavras que escrevo,
Sejam poucas para te chegar ao coração.
Fernando Santana
O fumo sobe às estrelas,
A alma segue pelo ar
À espera de encontrar,
um porto de abrigo para se refugiar.
A luz ilumina cada canto
Mas os Homens seguem na escuridão,
Procuram o luar
A vida parece não ter razão.
Sozinho espero o dia que não chega.
Tenho medo de perder o que é nosso,
Tenho medo de isto ser ilusão,
Tenho medo que estas palavras que escrevo,
Sejam poucas para te chegar ao coração.
Fernando Santana
O Sexo
Corpo com corpo,
Alma sem alma.
Ficam o fisico,
O material,
A natureza cruel
Da essencia humana.
Corpos mortos
Buscando o pecado carnal,
Olhos que não se vêem
Enquanto olhando se penetram.
Fantasmas, vultos,
Exploram para além.
Onde dançam deuses e titãs,
E as musas são meras mulheres.
Almas vivas,
Um espaço transcendente
Tudo se dá a conhecer
Nada se entende.
Onde se ama,
E onde não se deixa amar.
Tiago Oliveira 27/01/2010
Alma sem alma.
Ficam o fisico,
O material,
A natureza cruel
Da essencia humana.
Corpos mortos
Buscando o pecado carnal,
Olhos que não se vêem
Enquanto olhando se penetram.
Fantasmas, vultos,
Exploram para além.
Onde dançam deuses e titãs,
E as musas são meras mulheres.
Almas vivas,
Um espaço transcendente
Tudo se dá a conhecer
Nada se entende.
Onde se ama,
E onde não se deixa amar.
Tiago Oliveira 27/01/2010
sábado, 23 de janeiro de 2010
Crime
Paredes brancas caiadas de vermelho
Vermelho vivo, vermelho sangue
Um crime, um assassino, uma vitima
Um acto, um instinto, uma consequência.
Inocente ou culpado?
Talvez diga a ciência ser culpado
Na verdade talvez seja inocente,
Só a parede o sabe, e o sangue
E outro alguém que não fala.
Os cães á entrada continuam a ladrar
Ladram fortemente. Avisam?
Ou alegram-se por ser cruel?
Um ritual de excitação!
Não chove cá fora,
Mas a lua brilha totalmente redonda
Que cenário! Digno de um crime,
Se algum crime necessita de dignidade.
Não há arma, não se vê assassino
E talvez tudo o resto também não exista
Será uma ilusão? Um pesadelo?
Ou sou eu a vitima e não o sei?
Estou morto!
Tiago Oliveira 23/01/2010
Vermelho vivo, vermelho sangue
Um crime, um assassino, uma vitima
Um acto, um instinto, uma consequência.
Inocente ou culpado?
Talvez diga a ciência ser culpado
Na verdade talvez seja inocente,
Só a parede o sabe, e o sangue
E outro alguém que não fala.
Os cães á entrada continuam a ladrar
Ladram fortemente. Avisam?
Ou alegram-se por ser cruel?
Um ritual de excitação!
Não chove cá fora,
Mas a lua brilha totalmente redonda
Que cenário! Digno de um crime,
Se algum crime necessita de dignidade.
Não há arma, não se vê assassino
E talvez tudo o resto também não exista
Será uma ilusão? Um pesadelo?
Ou sou eu a vitima e não o sei?
Estou morto!
Tiago Oliveira 23/01/2010
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Sim Amigo!
Sentes-me?
Sim amigo,eu sinto-te!
E como agora te ouço
É como ouvir a paz, a alegria
Felicidade talvez, não muita.
São como cavalos elegantes
Buscando a liberdade numa longa corrida
Dentro de uma vedação sem fuga,
Como rosas que mesmo de grande beleza
Também elas picam, magoam.
Sim amigo, eu sinto-te!
E como agora te vejo
É como ver o mar, a terra
O vento talvez, não muito.
E é como ver o completo
O que tudo tem!
Mas não existe o tudo,
E a tudo sempre algo falta
E por isso somos sempre nada.
Sim amigo, eu sinto-te!
E como agora te toco
É como tocar música ou telas pintadas
Arte talvez, não muita.
Apenas um toque subtil
De um aperto de um abraço.
E que bom é ter-te nos braços ou no ombro,
Afinal de que serve ele
senão para um amigo chorar.
Sim amigo, eu sinto-te!
E como agora te sinto
É como ter a força necessária, a tua amizade
Ter-te a ti talvez, não todo.
É como estar curado!
E agora percebo,
Uma viagem não começa somente
Começa quando se acha um amigo.
Sim amigo...
Tiago Oliveira 20/01/2010
Sim amigo,eu sinto-te!
E como agora te ouço
É como ouvir a paz, a alegria
Felicidade talvez, não muita.
São como cavalos elegantes
Buscando a liberdade numa longa corrida
Dentro de uma vedação sem fuga,
Como rosas que mesmo de grande beleza
Também elas picam, magoam.
Sim amigo, eu sinto-te!
E como agora te vejo
É como ver o mar, a terra
O vento talvez, não muito.
E é como ver o completo
O que tudo tem!
Mas não existe o tudo,
E a tudo sempre algo falta
E por isso somos sempre nada.
Sim amigo, eu sinto-te!
E como agora te toco
É como tocar música ou telas pintadas
Arte talvez, não muita.
Apenas um toque subtil
De um aperto de um abraço.
E que bom é ter-te nos braços ou no ombro,
Afinal de que serve ele
senão para um amigo chorar.
Sim amigo, eu sinto-te!
E como agora te sinto
É como ter a força necessária, a tua amizade
Ter-te a ti talvez, não todo.
É como estar curado!
E agora percebo,
Uma viagem não começa somente
Começa quando se acha um amigo.
Sim amigo...
Tiago Oliveira 20/01/2010
domingo, 17 de janeiro de 2010
Poética da música
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Música da semana!
Bem pessoal, esta semana deixo-vos uma música espetacular. Já agora deixo-vos um conselho, vale a pena reparar na beleza do videoclip, aqui fica: Rufus Wainwright - Across The Universe
Boa semana, e sejam felizes!
Fernando Santana
Boa semana, e sejam felizes!
Fernando Santana
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
Tudo é diferente.
Os anos passaram.
As pessoas mudaram.
Nem todas para melhor.
Parece que se adaptaram ao mundo fácil
Em que sempre viveram.
Sem que se pudesse criar uma turbulência,
Uma mancha na pintura,
Que estragasse toda aquela aparência,
Por cima de todos os podres escondidos,
E não tratados.
João Pedro Veleirinho Cardoso
Os anos passaram.
As pessoas mudaram.
Nem todas para melhor.
Parece que se adaptaram ao mundo fácil
Em que sempre viveram.
Sem que se pudesse criar uma turbulência,
Uma mancha na pintura,
Que estragasse toda aquela aparência,
Por cima de todos os podres escondidos,
E não tratados.
João Pedro Veleirinho Cardoso
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