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Vejo um campo de milho, imensamente grande, um exército grego. Suas folhas verdes afiadas como espadas de dois gumes utilizadas pelos militares, capazes de ferir como fere qualquer arma. O vento passando pelo interior de toda a plantação entoa gritos como aqueles que se ouvem em qualquer batalha, gritos de angústia, de dor e de saudade pelos que estão em casa á espera, não de um caixão, mas dos braços abertos do homem por quem eles há muito esperam e rezam a um dos quaisqueres deuses em que acreditam. Será a Hades a bela morte que eles rezam ou a Ares a doce guerra ou talvez Afrodite o sangrento amor. De que servem tantos Deuses quando no verdadeiro Deus está a verdadeira e completa força. Mas em breve aquele campo dará o seu fruto como o singelo terminar da guerra, que realmente não termina apenas descança durante o tempo que o Homem achar necessário. E como Alexandre o Grande, favorecendo a sorte o audaz, conquistou o seu império, o labrador levará a sua colheita como recompensa do seu esforçado trabalho.
Tiago Oliveira 30/09/2009
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