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Homem sensato,
Cobrindo-te a barba o rosto
Como te tapa o cobertor da liberdade
Escondes-te do outro
Buscando a simples verdade.
Dormindo na calçada,
Sentindo o frio no tutano dos teus ossos
Tornas-te frio de coração.
Teus olhos tristes
Jamais amarão.
Homem sensato,
Teus desgostos foram dores
Feridas que o tempo não cura
Tentas trata-las na solidão
Sozinho, tu e a fuga.
Já não sabes quem és
Perguntas, mas já não te respondem
Tuas respostas foram tantas
Que as mentiras já não escondem
A verdade que transportas.
Homem sensato,
Resta-te vagabundear
Faz o que fazes melhor
Todos os dias ansiando voar
Na imensidão da tua dor.
Tiago Oliveira 15/09/2009
3 comentários:
Muito bom tiago, bom retrato (no poema, não a foto).
Beijinhos
gabriela.lacerda.bl@hotmail.com
adiciona sem problema algum!
=O
És poeta Tiago, deixas-te me a pensar neste poema, como tanta gente vive nessa vida injusta... tens muita personalidade, gostas de ajudar, pensas nos mais fracos, nos mais pobres, dou-te os parabéns por isso.
Beijo*
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