sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

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Olho para um quadro de um amigo! É um quadro simples, mas tocou-me! Podia não ter tocado mas tocou! Não é pelo pintor ser meu amigo, quer dizer ser muito amigo, mas o quadro é especial. Denotam-se no meio da pintura uma pergunta, “Quem és tu?”, é uma pergunta pertinente, porque nem eu, consigo dizer quem sou. Será que sou mais do que aquilo que pareço? Ou será que as pessoas me olham não só por fora mas também por dentro? É verdade que vivemos numa sociedade em que a nossa cara, o nosso cabelo, a maneira de nos vestirmos, acabam por ser aquilo a que e se dá mais importância, e quando vemos qualquer pessoa é pelas características físicas e pela maneira como se veste que a rotulamos. Eu próprio faço isto, e fico triste comigo quando noto que “ponho um rótulo na testa a alguém”, fico triste porque rotulei uma pessoa e na verdade não consegui descobrir, procurar a sua verdadeira essência! Muda e conhece(-te) antes de falar e até pensar.

Graças a Deus tenho dois amigos que nunca me deixam e nunca me hão-de deixar!

Fernando Santana

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