A lua vai longe...
Sopra brisa quente! Toca-me o rosto.
Limpa-me olhos, deixa-me ver.
Liberta-me de mim.
Uivos,
Gritos,
Espuma escorrendo dos rugidos
De quem me perturba a visão.
E a lua, vai longe...
E as danças,
Essas á volta da fogueira.
Agitações de emoção sem fim.
Sorrisos,
Silêncio.
Tudo cala o que já gritou,
Só se ouve com os olhos.
E a lua, vai longe...
Dorme, olha as estrelas,
Sente girar o universo.
Acalma-me o ser.
Pensamentos,
Ilusões.
Serpenteia pelo meu cérebro,
E abraça-me ao teu lado.
E a lua, vem perto...
Tiago Oliveira 11/08/2010
"If the doors of perception were cleansed, every thing would appear to man as it is, infinite." William Blake
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Poesia?
Folhas
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Choro
Geme crua verdade, geme
Rebenta com gritos o meu crânio,
Acorda o que a mentira adormeceu!
Deambula, rasteja...
Entre o meu cérebro,
Entre o meu coração,
Onde a bela e mentirosa habita.
Selvática orgia...
Observo, em corpo, não alma.
Animais rugindo, Homens!
Mentiras alucinantes.
Salta da janela.
A porta já não se abre,
Fechou-se, trancou-se...
E a lua brilha sobre o telhado.
Orvalho goteja em cada ombreira,
Cai no chão, toca-me os pés.
São lágrimas, não gotas...
E choro, em alma, não corpo.
Geme crua verdade, geme...
Tiago Oliveira 6/08/2010
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